Labirintite é uma doença que acomete o labirinto, órgão situado no ouvido interno, causando problemas no equilíbrio e na audição. Doenças de causa infecciosa viral ou bacteriana podem ocasionar alterações nessas estruturas anatômicas. De acordo com especialistas, os problemas mais comuns causados por doenças que acometem o labirinto (entre elas a labirintite) são: tonturas, desequilíbrios, náuseas e alterações auditivas, como zumbido e perda de audição, além de complicações intracranianas.
Como existem várias patologias que podem acometer o labirinto, os sintomas são variados em tipo e intensidade. A queixa mais comum é a de tontura ou vertigem. De um modo geral as tonturas relacionadas com acometimento do labirinto têm características particulares e pioram com os movimentos do corpo ou da cabeça e frequentemente vêm acompanhadas de náuseas ou vômitos, sudorese e palidez.
Sintomas auditivos, como sensação de ouvidos tampados, plenitude auricular, zumbidos e diminuição de audição também podem ocorrer. O diagnóstico da doença é feito por meio do exame otoneurológico, que consiste em uma ampla avaliação da história clínica. Para aliviar os sintomas usam-se medicamentos antieméticos, sedativos e repouso, além de medicações específicas – de acordo com a etiologia da labirintopatia. No entanto, existem casos em que o tratamento cirúrgico é necessário.
Alguns cuidados que melhoram a qualidade de vida do paciente com labirintite:
- Evite ficar mais do que três horas, durante o dia, sem ingerir algum alimento.
- Evite o uso de açúcar refinado, mascavo, cristal ou mel. Use adoçantes e dietéticos, se necessários.
- Aumente a ingestão de água. Beba de quatro a seis copos de água por dia.
- Evite chá-mate e café.
- Evite sucos de frutas industrializados.
- Evite o excesso de corantes e conservantes.
- Legumes e verduras devem constituir a maior parte da alimentação.
- Evite bebida alcoólica.
- Evite o repouso excessivo. Caminhe pelo menos trinta minutos por dia
- Evite travesseiros altos